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Per una storia politica dell’emigrazione
Garibaldi, i Garibaldi, i garibaldini e l’emigrazione1
1. Esilio ed emigrazione
Nei primi capitoli di Nostromo, pubblicato nel 1904, Joseph Conrad descrive non soltanto l’ambiente geografico, ma anche i personaggi principali. Tra questi si distingue l’anziano albergatore Giorgio Viola, che determinerà l’esito finale, ma che a noi qui interessa perché è un italiano, anzi un ligure, emigrato in Sud America. Di Viola Conrad sottolinea più volte che è stato un garibaldino e agli inizi del terzo capitolo specifica che era “often called simply the ‘Garibaldino’ (as Mohammendans are called after their prophet)”. Poche righe più sotto spiega il parallelo: “The old republican did not believe in saints, or in prayers, or in what he called ‘priests’ religion”. Liberty and Garibaldi were his divinities”2.
Italiener. Registri e star del cinema italiano in Germania negli anni venti
Per una storia politica dell’emigrazione
Cittadini del mondo? Gli esuli italiani del 1820-1821
1. Premessa
Immigrazione italiana, comunismo e antifascismo nell’entre-deux-guerre argentino: l’Ordine Nuovo,
Arrivare in città, conoscersi, associarsi: immigrazione e inurbamento nella Roma del Seicento*
La storiografia sulle migrazioni ha ormai superato alcuni scogli interpretativi che ne hanno dominato il panorama fino agli anni Novanta dello scorso secolo, a partire da un approccio nei confronti del fenomeno della mobilità visto
Continue readingL’emigrazione all’estero dall’Umbria
1. L’Umbria tra sviluppo ed emarginazione L’emigrazione all’estero si manifestò in Umbria più tardi che in altre regioni italiane e ancora alla fine dell’Ottocento partivano dai paesi umbri non più di 30–40 emigranti all’anno. Le
Continue readingSolidariedade étnica, poder local e banditismo: uma quadrilha calabresa no Oeste Paulista,1895-1898*
Em dezembro de 1895, o major José Ignácio de Camargo Penteado, fazendeiro de São Carlos, recebeu uma carta em língua italiana ameaçando incendiar sua fazenda ou assassiná-lo caso não deixasse trinta contos de réis no pontilhão da estrada de ferro na noite de natal.1 O major, que já recebera outra carta do mesmo teor e certamente não queria deixar tal presente de natal para italianos desconhecidos, desconsiderou a carta. Na noite de 25 de dezembro, o depósito de aguardente e outras instalações da fazenda foram incendiados, resultando em prejuízos de aproximadamente 35 contos de réis. No dia 26, recebeu outra carta dizendo que ele seria assassinado se não depositasse o dinheiro no lugar indicado duas noites depois. Desta vez, o major alertou o delegado de polícia, que foi com a força pública e vários voluntários observar o pontilhão na noite do dia 28. Por volta das seis horas do dia 29 chegou um indivíduo e olhou o pontilhão. Ele foi preso, mas parece que foi solto por falta de provas, porque não foram encontradas mais referências sobre ele no inquérito a respeito do incêndio.
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